segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Venda de veículos está acima da média de outubro

Por Alberto Alerigi Jr. - Reuters 

SÃO PAULO (Reuters) - A média das vendas de veículos novos no Brasil em novembro está acima da registrada no mês passado, afirmou nesta segunda-feira o presidente da entidade que representa as montadoras do país, Anfavea.
"A média de vendas da primeira quinzena está muito acima das 13 mil unidades por dia que lutamos para conseguir em outubro", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan, durante evento sobre o setor promovido pela revista Quatro Rodas.


Segundo Moan, se o ritmo de vendas do segundo semestre se mantiver, o setor terá "2015 bastante positivo, com retomada do crescimento". Ele não pôde precisar detalhes sobre o movimento de vendas da primeira quinzena de novembro.
A indústria de veículos caminha para encerrar 2014 com a segunda queda seguida nas vendas anuais. A expectativa da Anfavea é de recuo de 5,4 por cento nos licenciamentos este ano, apesar de no acumulado de janeiro a outubro as vendas estarem em queda de 8,9 por cento.
Moan afirmou que o setor espera uma retomada nos financiamentos às vendas de veículos novos por parte dos bancos após a publicação na sexta-feira de lei que facilita a retomada de veículos de clientes que não cumprirem prazos de pagamento. Segundo o presidente da Anfavea, o processo de retomada de um veículo pelo banco pode demorar entre 7 e 17 meses e com a publicação da nova regra esse tempo deve cair para cerca de 3 meses.
"Isso permitirá a redução do custo dos empréstimos (...) É possível que os efeitos da nova lei sejam sentidos já este ano", disse Moan.
Ele comentou ainda que a Anfavea está tentando um acordo de comércio com o México envolvendo veículos pesados. A expectativa é que uma proposta do setor privado aos governos de Brasil e México possa ser apresentada até o final do próximo ano.
No segmento de veículos leves, o acordo atual do país com o México, que estabelece cotas para a comercialização de veículos sem incidência de impostos, vence em 20 de março.
Moan esteve no México na semana passada discutindo o acordo para veículos pesados e os termos para renovação do acordo sobre leves. Segundo ele, a proposta da Anfavea envolve o livre comércio de veículos leves após 20 de março.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Número de linhas de celulares no país passa de 278 milhões

Por Sabrina Craide - Edição: Denise Griesinger - Agência Brasil

O Brasil fechou o mês de setembro com 278,48 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), houve acréscimo de 1,07 milhão de linhas em setembro.


No levantamento, divulgado hoje, os acessos pré-pagos totalizavam 76,49% e os pós-pagos 23,51%. A teledensidade chegou a 137,14 linhas para cada grupo de 100 habitantes.O Brasil fechou o mês de setembro com 278,48 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), houve acréscimo de 1,07 milhão de linhas em setembro.

Em setembro, a operadora Vivo liderava o mercado, com 28,66% de participação, seguida da TIM, com 26,89%; da Claro, com 25,01%; da Oi, com 18,47%; da Nextel, com 0,46%; da CTBC, com 0,41%; da Porto Seguro, com 0,08% e da Sercomtel, com 0,02%.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Seminário Finanças e Financiamento para PME na Fiesp

Fez investimento com capital próprio? Que tal reembolsar esses valores com condições especiais de financiamento? Com o objetivo de ampliar as novas condições especiais oferecidas pela linha BNDES Automático e o novo programa BNDES MPME Inovadora, o Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizará no dia 17 de novembro, o Seminário Finanças e Financiamento - Viabilizando Investimento nas Pequenas e Médias Empresas.

O seminário trará linhas e programas de financiamento como uma oportunidade para as instituições financeiras apresentem suas estratégias de atendimento. Também serão abordadas formas para melhoria da comunicação entre empresas e bancos.

Terá painéis e palestras com informações importantes para empreendedores e empresários em busca de formas para melhoria de acesso a essas linhas de crédito. Entre os participantes estão diretores e superintendentes dos bancos Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Desenvolve SP, abordando "Estratégia das instituições para atender às PMEs". O BNDES discutirá soluções para Pequenas e Médias.

Paralelamente ao encontro, será oferecida a Sala de Crédito, com atendimento empresarial e financeiro exclusivo. A ideia é informar e orientar sobre linhas de financiamento de longo prazo, facilitar o acesso ao crédito, orientar de forma estratégica as demandas de financiamento das micro, pequenas e médias indústrias, quanto a aquisição de máquinas e equipamentos; construção ou reforma de instalações; projetos de pesquisas e desenvolvimento; exportação; projetos de sustentabilidade; capital de giro e compra de matéria-prima.

Para mais informações e inscrições acesse o site http://www.fiesp.com.br/agenda/seminario-financas-e-financiamneto-viabilizando-investimentos-nas-pequenas-e-medias-empresas/

SERVIÇO:
Seminário Finanças e Financiamento - Viabilizando Investimento nas Pequenas e Médias Empresas
Data: 17 de novembro de 2014
Horário: Das 8h30 às 13h
Local: Av. Paulista, 1313

Velozes e Furiosos: o marketing em tempo real ganha terreno

Por Roberto Ricossa do site Mundo do Marketing

Quando o atacante Luís Suarez mordeu o zagueiro Giorgio Chiellini em um jogo decisivo entre italianos e uruguaios durante a Copa do Mundo FIFA® Brasil 2014, os usuários das redes sociais reagiram imediatamente. Uma verdadeira onda de memes – denominação para os famosos virais da internet – se espalhou rapidamente pelo Twitter, confirmando o que todos presumiam: os espectadores do maior evento esportivo mundial estavam tão conectados à televisão como a seus smartphones e tablets.


O mega evento também despertou a criatividade dos community managers: marcas reconhecidas como Listerine, Discovery e Snickers twitaram sobre o episódio. A filial uruguaia do McDonalds, por exemplo, aproveitou a situação com bom humor, convidando o jogador a "morder" um Big Mac em um dos seus estabelecimentos. O resultado foi contundente: mais de 77.000 retweets.

Esta iniciativa é chamada de “marketing em tempo real” (Real Time Marketing ou RTM).

Meses antes da Copa do Mundo, empresas igualmente famosas levaram a cabo as suas próprias experiências de RTM durante a premiação do Oscar. Nessa ocasião, a inusitada entrega de pizza, solicitada pela apresentadora do programa, Ellen DeGeneres, deu margem para que empresas como a Papa John's Pizza aproveitassem a situação, convidando a humorista para saborear seu prato.

Tempo real, risco real
Contudo, o surgimento e a proliferação do conceito de marketing em tempo real não estão isentos de riscos. As marcas são desafiadas a participar das conversas nas redes sociais com doses de simplicidade, espontaneidade e senso de timing. Porém, isso acarreta em diversos erros cometidos por grandes empresas (como, por exemplo, postagens sem sentido ou com teor preconceituoso), confirmando a ideia de que as margens de risco ainda são altas.

Diante desta situação, muitas empresas têm dúvidas sobre os benefícios de uma estratégia que, em caso de falhas, podem danificar seriamente sua imagem de marca. A resposta é que, em geral, atuar de forma assertiva e pontual é extremamente favorável. De acordo com uma pesquisa recente, realizada pela Econsultancy com estrategistas de marketing, três em cada quatro entrevistados afirmam ter aumentado suas taxas de conversão após a implementação de ações de RTM. Além disso, percentagens igualmente significativas admitem ter melhorado a experiência do consumidor (84%), retenção de clientes (47%) e reconhecimento da marca (34%).

Espontâneos, mas não improvisados
Embora os benefícios do RTM sejam cada vez mais valorizados, ainda existe certa incerteza neste processo. Muitas empresas ainda têm receio de desenvolver estratégias que, por definição, exigem ações imediatas e dispensam análises profundas. No entanto, é importante notar que o RTM não é necessariamente sinônimo de improvisação. Conectar-se com o público nas redes sociais muitas vezes exige planejamento e criação de conteúdo que deverá ser disparado no momento certo. A Starbucks, por exemplo, criou uma bela peça de conteúdo sobre o "bebê real" da Coroa Britânica que foi publicada em sua conta no Twitter no dia de seu nascimento.

Por outro lado, da mesma forma como o RTM não é o reino da espontaneidade, sua implementação não pode estar isolada da estratégia integral de social media da marca. Neste sentido, é importante que as intervenções nas redes sociais sejam pertinentes ao momento, lugar e perfil da empresa. Aqui, a diferença entre ser oportuno e oportunista pode ser crucial.

Finalmente, é importante ressaltar que o planejamento de qualquer estratégia de RTM deve começar a partir de uma identificação precisa do público e dos objetivos das ações. Marketing em tempo real está diretamente relacionado a consumidores "multitela", ou seja, telespectadores e internautas que procuram nas redes sociais um espaço para comentar seu consumo. Portanto, as marcas devem conhecer não somente seu público o máximo possível, mas também estabelecer metas sobre a expectativa desse conteúdo.

Neste cenário, cujo ritmo é estabelecido pelas redes sociais, as empresas devem manter um equilíbrio ativo. Na prática, isso significa ser ágil, mas não cair no óbvio, ser sofisticado, mas não ousado em demasiado e, principalmente, entender o valor de uma oportunidade, sem forçá-la.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Natal no ABC será melhor que no resto do estado, segundo lojistas

Por Talita A. Scotto

Os lojistas do estado de São Paulo estão cautelosos para o período de vendas de Natal. É o que aponta uma recente pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo). Apesar disso, os empresários apostam na recuperação do comércio nestes dois últimos meses com a antecipação de promoções e o recebimento do 13º salário dos consumidores. Para 2014, a expectativa é de que o crescimento das vendas seja próximo aos 3% em relação ao ano passado.


Segundo o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff, é possível observar que as compras dos comerciantes para abastecerem seus estoques de final de ano foram menores do que as do ano passado. Porém, não haverá falta de produtos. As vendas devem ser puxadas principalmente por presentes relacionados a eletrônicos, como smartphones, tablets e televisores. Brinquedos, confecções, cosméticos e redes de alimentação também serão bastante procurados.

“Apesar do recente aumento de 0,25% na taxa SELIC, o que pressiona os juros para cima e diminui a capacidade de compra do consumidor, além da dificuldade do governo de deixar a inflação próxima à meta de 4,5%, ainda não temos notícias de desemprego, mesmo com o baixo crescimento do PIB. Um dos mais importantes fatores que afetam as vendas do varejo é a expectativa dos consumidores de se manterem empregados, principalmente as vendas financiadas dos produtos de valor mais elevado”, afirma Stainoff.

No Bom Retiro, bairro popularmente conhecido na cidade de São Paulo pelas lojas de confecções, o movimento ainda está em baixa e a região está enfraquecida. O crescimento de vendas deve ser no máximo de 3% e não há previsões de contratações temporárias. Já os lojistas de shopping centers da Capital estão mais otimistas do que os lojistas de rua. A expectativa desses comerciantes é que o crescimento supere os 5%.

O ABC, região com mais de dois milhões e duzentos mil habitantes nas sete cidades, tem atraído o interesse de investidores e consumidores da capital. No geral, os comerciantes estão otimistas devido ao período positivo de crescimento da região, com expansão do setor imobiliário, industrial e comercial. “A vinda de novas indústrias, shoppings, hotéis e comércios está dinamizando toda região. Acreditamos num crescimento de até 5% em relação às vendas do ano passado”, afirma o presidente da CDL de São Bernardo do Campo, Marcello Alexandre.

Ainda na região, a estimativa é que 2.500 vagas temporárias sejam abertas em todas as áreas e o comércio deve trabalhar, a partir da segunda quinzena de dezembro, em horário estendido, tanto em lojas de rua como em shoppings, que devem fechar as portas até 00h nas noites que antecedem o Natal.

O litoral está estável em relação ao ano passado e não houve levantamento de estimativa de crescimento em vendas. Na Praia Grande, o possível crescimento esperado nas vendas de Natal se deve ao grande movimento na baixada neste período de escassez de água em São Paulo. “Muitas famílias viajam para suas casas de praia para lavarem as roupas e aproveitarem os finais de semana de calor, o que contribui para o consumo como um todo no comércio”, afirma o presidente da CDL de Praia Grande, Antonio Luiz de Souza. Na região, a estimativa para contratações temporárias é de mil empregados.

Já para a cidade de Santos, a expectativa de crescimento é baixa devido à situação econômica atual. “Esperamos que seja difícil superar o Natal do ano passado. A alta dos juros, endividamento e situação política tem afetado o comércio. Apesar disso, confiamos, ao menos, em manter o fluxo de vendas do momento atual”, afirma o presidente da CDL de Santos, Paulo Levi Latrova.

No interior do estado, em Araçatuba, as vendas também devem crescer até 3% em relação ao ano passado. O panorama econômico está desfavorável para crescimentos significativos, porém, há previsão de 500 contratações no comércio para o período de dezembro, devido ao crescimento de novas lojas no comércio da região.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Rede Mulheres que Decidem chega a Santo André

Primeiro encontro do grupo ocorre em novembro. Expectativa é reunir cerca de 80 pessoas

No próximo dia 27 de novembro ocorre em Santo André o primeiro encontro da Rede Mulheres que Decidem. A ideia de criar o grupo surgiu da coach Tabatha Moraes, com o objetivo de “ser uma verdadeira escola de negócios, desenvolvendo o empreendedorismo”, explica a embaixadora da rede na cidade, Caroline Pitarelli. Os encontros deverão ocorrer mensalmente. 
Caroline Pitarelli
Caroline, que também é coordenadora do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e diretora comercial da Primolar demonstra entusiasmo com a empreitada. “O que me levou a ingressar na rede foi a oportunidade de desenvolver um trabalho voltado para o empreendedorismo feminino, procurando por meio da troca de experiências encontrar parceiros comerciais, desenvolver o networking, gerar negócios e conversar sobre as dificuldades enfrentadas diariamente no trabalho. Acredito que compartilhando vivências e experiências conseguimos ajudar umas as outras a atingir nossos objetivos”, conta.

Segundo Caroline, o primeiro encontro contará com três palestras. “Oswana Famelli, nossa vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia estará falando sobre sua trajetória; Adriana Nogueira, da Hedi Consultoria, explicará sobre o método Canvas (ferramenta de gerenciamento estratégico); e Dora Carraro, da Adesse Marketing Digital, discorrerá sobre a importância das redes sociais nos negócios”, antecipa. 

As inscrições devem ser realizadas pelo portal: http://www.eventick.com.br/mulheresquedecidemsantoandre. O encontro ocorre no Ciesp Santo André (Avenida Lino Jardim, 905, Vila Bastos), às 19h. Outras informações pelo portal www.mulheresquedecidem.com.
 

Leia mais em: ww.diamelhor.com.br

sábado, 11 de outubro de 2014

Apenas 7% de jovens das classes C e D pensam em plano de carreira

Por Misasi Comunicação 

Diante de uma demanda de uma grande rede de fast-food, os empresários Jean Soldatelli, Guilherme Françolin e Daniel Santa Cruz, sócios da consultoria em engajamento Santo Caos, notaram que havia uma alta rotatividade dos jovens das classes C e D nos postos de trabalho. A partir disso, decidiram estender a percepção inicial para comprovar se, de fato, essa realidade se constatava no mercado em âmbito nacional. Com o estudo, verificaram que apenas 7% desses jovens pensam em plano de carreira ao ingressar em uma empresa, sendo que 80% ocupam cargos subordinados. “No decorrer das atividades, percebemos que o jovem entra nas empresas sem pensar em planos de carreira ou em constituir uma reputação. Essa postura faz com que tanto empresas quanto gestores - por serem de outras gerações - critiquem essa massa de jovens ao invésde procurar entendê-los, para daí então tentar motivá-los. Os desencontros de valores são alguns dos motivos que ocasionam o alto índice de turn over”, explica Jean Soldatelli, diretor de Novos Negócios e Comunicação da Santo Caos.


A pesquisa, que teve como objetivo entender o comportamento dos jovens das classes C e D no mercado de trabalho em geral, foi realizada entre março e junho deste ano com 812 participantes entre 16 e 22 anos, que estavam trabalhando em empresas de varejo, telemarketing, fast-food, companhias aéreas, bancos e até pequenos negócios, em cinco diferentes regiões do Brasil: São Paulo, interior paulista, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. Ainda sobre o levantamento, outros dados mostram que 61% desses jovens cogitam sair de seus empregos no curto ou médio prazo, enquanto que 50% permanecem no máximo por um ano nas corporações.

De acordo com Soldatelli, os números refletem a ascensão econômica das classes C e D, quebrando o paradigma de que todo jovem dessas camadas sociais é obrigado a ajudar os pais no sustento da família. Segundo o executivo, a pesquisa mostra que 30% dos jovens entram no emprego buscando independência financeira, enquanto apenas 19% entram no mercado de trabalho para ajudar nas despesas do lar, ou por buscarem apenas um primeiro emprego. Outros 13% querem ter experiência profissional e, para apenas 5%, a relevância da marca no mercado é essencial para sua entrada na respectiva companhia. No entanto, 56% confessaram gastar com lazer e consumo, inclusive os que estão trabalhando para ajudar nas despesas familiares. “A procura por um emprego é motivada por independência financeira e, consequentemente, os gastos com lazer e consumo acontecem cada vez mais cedo e numa frequência muito maior”, aponta.

O empresário revela ainda que as experiências provenientes das entrevistas in loco com esses jovens demonstram que os familiares conseguem atendê-los em necessidades básicas.“Fomos a lugares onde moravam sete pessoas em dois dormitórios. A casa encontrava-se em um estado ruim de conservação, mas mesmo assim era equipada com videogame de última geração, televisão de 42 polegadas e outros utensílios sofisticados. Isso comprova que os familiares de boa parte desses jovens de classes C e D conseguem fornecer a eles o básico, independenteda qualidade, ou seja, moradia, alimentação, transporte e até convênios médicos por mais simples que sejam”, comenta.

No detalhamento por região, 50% dos jovens de Porto Alegre estão em busca dessa independência financeira, enquanto no interior de SP são 36% e, na capital paulista, 29%. Já nas outras duas localidades houve disparidade nos dados: 36% dos jovens do RJ estão nos empregos para ajudar em casa e 26% dos recifenses buscam apenas iniciar sua vida profissional nos empregos em que estão. No quesito “como gastam o salário”, as compras e o lazer são a preferência de 67% dos paulistanos, seguidos por 57% dos cariocas, 53% dos gaúchos, 47% dos jovens do interior de SP e 44% dos recifenses. “Independentemente da região do país, a realidade hoje é que muitos jovens profissionais começam a trabalhar para satisfazer necessidades pontuais, como comprar um smartphone da moda ou fazer uma viagem. Por isso, sua relação com o primeiro emprego tende a ser superficial”, esclarece.

Além da abordagem pelo aspecto financeiro, outros quatro quesitos comportamentais foram avaliados regionalmente. Na medição por tempo médio em que permanecem nas empresas, o prazo de até 12 meses de comprometimento é representado em Recife por 55% dos depoentes, RJ por 54%, no interior paulista por 53%, e em SP e Porto Alegre por 47%. Questionados sobre o grau de satisfação nos empregos, 71% dos jovens gaúchos têm a intenção de mudar de trabalho, assim como 69% dos cariocas, 64% dos recifenses, 60% dos paulistanos e, com o menor índice, 40% dos jovens do interior de São Paulo. “Os jovens do interior têm uma maior satisfação em seus empregos pois estão em pequenos negócios, ou em empresas familiares, que oferecem mais flexibilidade e oportunidade de crescimento”, comenta.

Para Jean Soldatelli, a grande mudança que as empresas devem fazer para melhorar o engajamento dos jovens das classes C e D é criar mecanismos para que tantos os anseios da companhia quanto desses colaboradoresconvivam em harmonia. “Para que os jovens tenham interesse e satisfação na empresa, é necessário uma comunicação aberta, na qual a empresa se comunica com eles, mas também ouve, deixando claro o que espera dos profissionais. Este processo fomenta o empenho desse jovem e, certamente, será um trunfo para a empresa nos próximos anos”, alerta.

Valor médio de cheques aumenta de R$ 890 para R$ 931

Por I'M Press

O ticket médio de compras com cheques passou de R$ 890 em agosto para R$ 931 em setembro, com elevação de 4,6%, segundo a Pesquisa Nacional sobre Liquidação de Cheques feita pela TeleCheque, serviço oferecido pela MultiCrédito. Em relação a setembro de 2013, o crescimento foi de 19%. Essa média inclui todas as faixas etárias de pessoas físicas e também as pessoas jurídicas.


O estudo da TeleCheque indica também que, após passar por um período de queda entre os meses de julho e agosto, a inadimplência registrou nova alta em setembro, em relação a agosto, passando de 2,78% para 2,85% (aumento de 0,07 ponto porcentual) do total de operações com cheque. Em comparação com setembro de 2013, a alta do índice chegou a 0,35 ponto porcentual. A inadimplência de pessoas físicas em setembro alcançou 2,98%, ao passo que a de pessoas jurídicas atingiu 2,46%. O ticket médio das pessoas físicas foi de R$ 859, e o das pessoas jurídicas, de R$ 1.230.

“O aumento da inadimplência em cheque é reflexo tanto de fatores externos, como o enfraquecimento do mercado de trabalho e a estagnação da economia, quanto de fatores pessoais, como o descontrole financeiro, caracterizado pelas compras impulsivas de produtos e serviços”, diz Walter Alfieri, diretor de Crédito, Risco e Business Intelligence da MultiCrédito.

Ainda segundo a pesquisa, a faixa etária que concentra o maior volume de inadimplentes é a chamada geração Y, que compreende pessoas nascidas entre o início dos anos 80 até meados dos anos 90. A inadimplência nessa faixa etária foi de 4,34% no mês.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Programa para formação de jovens líderes

Por Cecilia Sousa - Grupo Máquina

A Fundação Estudar e seu portal Na Prática promoverão mais uma vez em São Paulo o Laboratório, programa de formação de líderes para quem pretende transformar o Brasil em um lugar melhor. Voltado para universitários ou formados de até 34 anos, o Laboratório tem como principal requisito a busca por pessoas com energia e automotivação.


Essas características são fundamentais para que o participante consiga ter um bom aproveitamento dos quatro pilares que constituem o Laboratório: o Conhecimento, que expõe o perfil dos grandes líderes e como se tornar um deles; a Inspiração, pois as edições sempre contam com encontros surpresas com lideranças que já estão transformando o Brasil; a Rede, já que os participantes passam por uma seleção criteriosa para integrar este time de talentos; e o Salto, etapa em que o jovem é instigado a um salto em direção ao seu objetivo de vida e carreira.
O programa será ministrado em dois módulos distintos: o primeiro encontro ocorre nos dias 8 e 9 de novembro, enquanto a segunda reunião acontece em 13 e 14 de dezembro. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site: www.napratica.org.br/laboratorio até o dia 19 de outubro. Há opções para bolsas e descontos que devem ser informados no ato da inscrição.
A cada edição, o Laboratório seleciona de 50 a 60 jovens com alto potencial transformador para fazerem parte de uma rede multidisciplinar. Desde 2012, mais de 2000 jovens de todo o país passaram pelo programa. Esta é a terceira edição realizada na capital paulista este ano.


Sobre a Fundação Estudar
Criada em 1991 por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, a Fundação Estudar é uma organização que tem como objetivo potencializar jovens talentos, oferecendo oportunidades de estudo e carreira para quem deseja transformar o Brasil. Já apoiou diretamente quase 600 brasileiros a estudar nas melhores universidades do Brasil e do mundo e que hoje constituem uma comunidade de líderes de diversas áreas. Multiplica seu impacto na sociedade através de projetos que levam informação, preparação e financiamento para educação de excelência, além de orientação de carreira e inspiração a milhares de jovens em todo o país. Sua missão é criar oportunidades para gente boa agir grande e transformar o Brasil. Mais informações: www.estudar.org.br.

PIB do agronegócio de SP representa 14% do total do estado



Da Redação

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio paulista aumentou para R$ 213 bilhões em 2013 versus R$ 212 bilhões em 2012, o equivalente a variação positiva de 0,6%, mostra pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).


O levantamento apura a geração de renda e riquezas de setores como o de insumos, incluindo os defensivos agrícolas, fertilizantes, máquinas e implementos, nutrição e saúde animal e óleo diesel.

A pesquisa também mensura o PIB da produção agropecuária, em relação às mais diferentes culturas, da agroindústria, ou seja, os fabricantes de massas alimentícias, celulose e papel, suco de laranja, açúcar e etanol, laticínios, vestuário e do segmento de serviços, que, entre outras atividades, inclui comércio, transporte, instituições de financiamento e de seguros diretamente ligados ao agronegócio.

"Em relação aos resultados, chama a atenção a grande participação da indústria na composição do PIB do setor", destaca Antonio Carlos Costa, gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp. "Somente a indústria, considerando os segmentos de insumos e de processamento somadas, representam praticamente a metade do PIB, ou 48%", conclui Costa.

A participação do setor de insumos no PIB de 2013 foi de 6% do total, enquanto o segmento de serviços deteve 43%, seguido pela agroindústria, com 41%, e pela agropecuária com 10%. O PIB do setor de insumos em 2013 foi de R$ 13 bilhões, um incremento de 4% na comparação com 2012. Já a agroindústria registrou um PIB de R$ 88 bilhões no ano passado, 1% superior ao registrado em 2012. A mesma variação percentual foi anotada no PIB do segmento de serviços, que alcançou um montante de R$ 91,5 bilhões.

Na contramão, o PIB da agropecuária caiu 5% na comparação anual para R$ 20 bilhões em 2013.

O agronegócio paulista representa 14% do PIB do estado de São Paulo e 20% do PIB do agronegócio do país. O segmento gera cerca de 15% dos empregos da economia paulista, o que significa mais de dois milhões de postos de trabalho.

A atividade de serviços empregou 47% do total de trabalhadores do agronegócio em 2013, enquanto a agroindústria foi responsável por 35% das vagas, seguida pela agropecuária, com 16%. Já o segmento de insumos empregou 3% do total.

Trajetória do PIB

Embora apresente crescimento de 0,6% em 2013 ante 2012, o PIB do agronegócio paulista já apresentou níveis mais elevados em anos anteriores.

Em 2010, por exemplo, o indicador chegou a R$ 221 bilhões, reduzindo para R$ 218 bilhões em 2011 e R$ 212 bilhões em 2012.

De uma forma geral, observa o gerente do Deagro/Fiesp, se avaliados os resultados desde 2008, é possível verificar uma clara tendência de queda. "O que demonstra que o agronegócio do Estado andou na contramão do Brasil, que experimentou, desde 2007, um ciclo muito positivo de alta de preços de grãos", explica Costa.

"O resultado de São Paulo foi fortemente influenciado pela crise do setor sucroenergético e também pela laranja, que apresentaram desempenho negativo nos últimos anos. É possível que, para 2015, haja um esboço de recuperação, pela melhora, ainda que insuficiente, do cenário para o etanol, em razão do esperado reajuste dos preços da gasolina e do açúcar, por uma melhora na relação estoque/consumo internacional, além das proteínas animais", complementa o gerente do Deagro/Fiesp.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Grátis: Seminário da Micro e Pequena Indústria - Vender Mais e Melhor.

A pouco mais de dois meses para o final do ano, o cenário empresarial brasileiro vem sendo marcado pela economia desaquecida, com poucos investimentos e baixo patamar de crescimento. Com o objetivo de diminuir ainda mais os estoques e garantir bons resultados na época do Natal, é importante que os profissionais de venda estejam preparados e tenham estratégias definidas para fechar o ano com saldo positivo. Para isso, o Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizará no dia 07 de outubro, o Seminário da Micro e Pequena Indústria - Vender Mais e Melhor.
A pouco mais de dois meses para o final do ano, o cenário empresarial brasileiro vem sendo marcado pela economia desaquecida, com poucos investimentos e baixo patamar de crescimento. Com o objetivo de diminuir ainda mais os estoques e garantir bons resultados na época do Natal, é importante que os profissionais de venda estejam preparados e tenham estratégias definidas para fechar o ano com saldo positivo. Para isso, o Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizará no dia 07 de outubro, o Seminário da Micro e Pequena Indústria - Vender Mais e Melhor.
O evento que é gratuito, debaterá assuntos como estratégias de gestão do setor de vendas; elaboração de produtos; desenvolvimento de produtos; negociação com clientes; inovação gestão de oportunidades; otimização de processos e pós vendas.
Terá painéis e palestras com informações importantes para empreendedores em busca de aumentos quantitativos e qualitativos nas vendas. Entre os participantes estão a especialista em marketing digital Martha Gabriel, o economista Samy Dana, o consultor de franquias Adir Ribeiro e o especialista em vendas de alta performance Ernesto Costa Santos.
O evento é uma comemoração ao mês da micro e pequena indústria e poderão participar empresários, dirigentes, gestores de micro e pequenas indústrias, que poderão trazer seus vendedores.

Para mais informações e inscrições, confira detalhes no site  http://www.fiesp.com.br/agenda/seminario-da-micro-e-pequena-industria/

SERVIÇO
Seminário da Micro e Pequena Indústria - Vender Mais E Melhor
Data: 07 de outubro de 2014
Horário: Das 8h às 18h
Local: Av. Paulista, 1313

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Participação da sociedade na política monetária

Por Fabio Arruda Mortara

A autonomia do Banco Central, tema muito debatido entre os candidatos à Presidência da República, talvez não seja plausível de imediato. É necessário considerar as responsabilidades exclusivas do Estado quanto à emissão e controle da moeda, câmbio, reservas internacionais e vigilância isonômica sobre o mercado financeiro. Porém, transferindo a questão do plano da retórica, compreensível no embate eleitoral, para um discurso alinhado à realidade, é viável e desejável a participação da sociedade nas decisões sobre a política monetária.


Para estabelecê-la, uma boa maneira seria incluir representantes da indústria, comércio, serviços, agronegócio e bancos na Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), que funciona junto ao Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão superior do sistema financeiro. Os membros da sociedade apresentariam os cenários de seus respectivos setores de atividade e contribuiriam para que o Estado adotasse recomendações técnicas eficazes.
O CMN continuaria constituído, como hoje, pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central. Na Comoc, os representantes da sociedade somar-se-iam aos membros atuais: presidentes do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários, secretários-executivos dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, secretário do Tesouro Nacional e quatro diretores do Banco Central.
Não se pode apenas criticar a cada 45 dias as decisões quanto à definição da Selic pelo Copom. Este é um colegiado técnico, composto pelos oito membros da Diretoria Colegiada do Banco Central e seu presidente. O comitê exercita com liberdade sua avaliação. Por exemplo, quem discordaria de alguns de seus alertas na ata de setembro, na qual seus membros apontam os níveis de confiança como relativamente baixos, a necessidade de equilíbrio fiscal, realinhamento racional dos preços administrados aos domésticos e destes aos internacionais.
Ninguém questionaria, ainda, o seguinte trecho da ata: “A geração de superávits primários em patamares próximos à média dos estabelecidos em anos mais recentes contribuiria para diminuir o custo de financiamento da dívida pública, com repercussões favoráveis sobre o custo de capital de modo geral, o que estimularia o investimento privado no médio e no longo prazo”.
Copom e o Banco Central, contudo, não definem políticas públicas. Estas são delineadas em grande parte no Conselho Monetário Nacional, com base em formulações da Comoc. Nesta, a participação da sociedade poderia suprir o propósito de mais autonomia das políticas de crédito e da moeda.

*Fabio Arruda Mortara é presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP), coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp, vice-presidente da Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica e country manager da Two Sides Brasil.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O crédito como um negócio

Eduardo Sehnem Ferro - controller do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados,

O crédito também pode ser definido como um instrumento do negócio, pois é facilitador de vendas e uma forma de alavancagem de receitas. Dentro de uma concepção mais abrangente, deve ser visto como parte integrante da própria operação da empresa.
Conhecer o cliente é fator fundamental para obter-se um bom relacionamento e atender suas necessidades, consequentemente um bom cadastro do mesmo e um sistema de crédito eficaz, podem ser um excelente meio para o crescimento de negócio.

Pode-se dizer que o crédito tornou-se fato consumado na relação com os clientes, pois a empresa que não fornece crédito nos dias atuais, poderá perder grande parte do seu mercado, reduzindo assim seus níveis de lucratividade. Alguns fatores importantes a serem analisados e que contribuem no momento da concessão são:
Caráter: através do comportamento e postura evidenciados na vida profissional e pessoal de um cliente busca-se avaliar o seu caráter, ele refere-se a intenção e a vontade que o tomador tem de cumprir com suas obrigações.
Capacidade: está relacionada ao potencial do cliente quitar suas dívidas e através de demonstrativos financeiros e balanços patrimoniais pode-se avaliar este potencial.
Capital: refere-se a situação econômico-financeira da empresa no que diz respeito a seus bens e recursos possuídos para saldar seus débitos.
Colateral: compreende as garantias reais ou pessoais oferecidas pelo tomador. Quanto maior este montante, maior a probabilidade de recuperar uma futura perda.
Condições: as condições dizem respeito ao micro e macro cenário em que o tomador atua, o ramo de atividade e a economia como um todo são fatores que influenciam neste elemento.
O analista de crédito deve se ater a todos os fatores citados, pois são importantes para avaliar a capacidade de pagamento das empresas e serão influentes na decisão final.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Menos impostos para carros híbridos

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), decidiu hoje aprovar a inclusão de quatro novos produtos na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), com redução do Imposto de Importação. Dois destes produtos são veículos híbridos sem tecnologia de recarga externa (motor de combustão que trabalha com auxílio de sistema de tração elétrica ou pneumática), conforme as descrições abaixo:


- Veículos automóveis de passageiros híbridos sem tecnologia de recarga externa, de cilindrada superior a 1.000 cm3, mas não superior a 1.500 cm3, com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluindo o motorista;

- Veículos automóveis de passageiros híbridos sem tecnologia de recarga externa, de cilindrada superior a 1.500 cm3, mas não superior a 3.000 cm3, com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluindo o motorista.

A redução do Imposto de Importação para estes veículos passará de 35% para 0%, 2%, 4%, 5% e 7% até 31/12/2015. 

A partir da eficiência energética do veículo, o importador poderá enquadrar o produto no ex-tarifário correspondente. A lista completa dos ex-tarifários integrará a Resolução Camex que será publicada no Diário Oficial da União (DOU). A Camex informa que a redução do Imposto de Importação para veículos híbridos faz parte de um conjunto de medidas necessárias para a criação de um mercado e atração de investimentos para produção nacional de veículos que usem novas tecnologias de propulsão. A introdução dessas novas tecnologias vai disponibilizar ao consumidor veículos com maior eficiência energética, e com reduzida emissão de poluentes. A decisão da Camex também contribui para a qualificação de mão de obra, além de incentivar o desenvolvimento de engenharia e fornecedores locais.

Venda material de construção cresce em agosto

Por Marli Moreira - Repórter Edição: Marcos Chagas - da Agência Brasil

A indústria vendeu 7,1% a mais em agosto do que em julho, um resultado semelhante ao registrado em julho sobre junho. No entanto, essa alta nas vendas não foi suficiente para que o setor mantivesse a previsão de crescer 2%, em 2014, quando comparado ao desempenho do ano passado. A projeção foi revisada para 0,5%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

“Para os próximos meses as expectativas apontam para uma recuperação dos resultados, associada a boas perspectivas no segmento imobiliário, à manutenção da renda e do emprego, além da oferta de crédito no mercado”, informa a nota técnica da Abramat.Essa mudança levou em consideração o mau desempenho do primeiro semestre. De janeiro a agosto, as vendas recuaram 6,7% e, quando comparado ao mesmo período do ano passado, houve queda de 12,4%, a sexta redução seguida nos comparativos anuais. Apesar disso, os empresários acreditam na recuperação do setor. Para tanto, eles necessitam de um aumento na demanda tanto de clientes que farão pequenas obras ou reparos quanto aos grandes empreendimentos dos segmentos imobiliários ou de infraestrutura.

Segundo a associação, o nível de emprego no setor cresceu 3,1% na comparação com agosto do ano passado, mas recuou 0,4% sobre julho último.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Agências de comunicação do ABC anunciam fusão

Por Kati Dias

As agências de Marketing e Comunicação ACFM, InComun e Yep, de São Caetano do Sul, anunciaram oficialmente sua união na última terça-feira, dia 16, durante a segunda edição do Prêmio ABC da Comunicação. Da fusão, nasce a Insane Marketing e Comunicação, que apresenta conceitos e propósitos de trabalho inovadores dentro da indústria da comunicação. A nova empresa já surge grande: conta com mais de 30 colaboradores e 55 clientes, dados que a coloca entre as cinco maiores do segmento, na região do ABC Paulista.
O nome – inspirado na palavra de origem inglesa insane, que significa insano – reflete exatamente o sentido de insanidade, além de empenhar o conceito de ser um novo modelo de agência, que não tem a criatividade como premissa de ousadia, mas como algo inserido no cotidiano de seus profissionais. “Ser Insane é um estado de espirito. É uma forma de estar que permite ir além de tudo. Se despir de padrões e parâmetros para gerar soluções únicas”, reflete Maycon Tunelli, diretor de Negócios da Insane.
A fusão não é fruto do acaso. Desde 2011, as três agências já trabalhavam juntas atendendo clientes em comum. A cada contrato fechado em conjunto, ficava evidente que as empresas se completavam em suas diferentes especialidades: a ACFM com foco no marketing, a InComun na criação de conteúdo e assessoria de imprensa e a Yep na área de criação e digital, todas com cinco anos de existência. “A fusão teve inúmeros propósitos. O maior deles, entretanto, foi o de unir o capital intelectual. Já atuávamos em grupo, mas, muitas vezes, a distância não favorecia o trabalho porque as equipes estavam divididas”, afirma André Coimbra Bela, diretor de Planejamento.
Mais do que juntar três empresas com diferentes expertises, a fusão também sela a união de sete sócios oriundos da tão falada geração Y. “Acreditamos que é possível construir uma empresa com sete sócios. Em nossa nova configuração, cada um pôde assumir plenamente a sua vocação, apresentando um novo modelo de negócio em Marketing e Comunicação”, explica Raissa Rossini, diretora Administrativa da Insane.
Na visão de Isaac Ramiris Zetune, diretor de Negócios da Insane, quem ganha com a concepção da agência é o cliente. “Ele passa a contar com um serviço totalmente estruturado, completo e melhor, que contempla o seu negócio como um todo. A agência consegue se envolver por completo, em todo o processo: desde o trabalho mais simples até as grandes tomadas de decisões. Temos como objetivo oferecer o melhor ao mercado”, finaliza.

Uma agência que já nasce premiada
A fusão foi selada nos minutos iniciais do dia 1º de julho de 2014, porém anunciada oficialmente no dia 16 de setembro, no prêmio ABC da Comunicação, evento que reúne os principais profissionais, empresas, fornecedores e prestadores de serviços do ramo de Marketing e Comunicação da região do ABC Paulista.
Ainda concorrendo em sua antiga configuração, as empresas que originaram a Insane ganharam ao todo 12 troféus, a partir de cases inscritos nas seguintes categorias: Melhor Gestão de Conteúdo, primeiro e segundo lugares no quesito Melhor Campanha Digital, Melhor Embalagem, Melhor Campanha de Baixo Investimento, Melhor Branding, Melhor Criação de Mídia Impressa, Melhor Site e Melhor Campanha de Responsabilidade Social; além disso, conquistaram os prêmios de Melhor Profissional de Conteúdo, para Isaac Ramiris Zetune, atual diretor de Negócios da Insane, e Melhor Profissional de Criação, para André Luís Corrêa, diretor de Criação da nova agência, que ao final também conquistou o troféu de Profissional mais Votado. 
André Luís Correa, Maycon Tuneli, Raissa Rossini, Isaac Ramiris Zetune (atrás), Gustavo Ellero Fernandes, Cadu Capela Reis e André Coimbra Bela. 
Os sócios
Isaac Ramiris Zetune, 25 anos. Jornalista e comunicador graduado em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e pós-graduado em marketing político e comunicação eleitoral pela Universidade Interamericana (Uninter). Antigo sócio fundador da InComun, hoje é diretor de Negócios e Planejamento da Agência Insane.

Maycon Tuneli, 27 anos. Publicitário, especialista em Marketing. Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo. Ministra palestras de Marketing, Comunicação, Vendas, Atendimento e Empreendedorismo para profissionais e empresários desde 2009. Antigo sócio fundador da agência ACFM, hoje e diretor de Negócios da Agência Insane.

Cadu Capela Reis, 24 anos. Graduado em Publicidade e Propaganda pela ESPM, em 2012. Ministra palestra aos alunos da ESPM, além de ter fundado a agência ACFM com apenas 18 anos, ao lado de Maycon Tunelli. É diretor de Planejamento da Agência Insane.

André Coimbra Bela, 28 anos. Tecnólogo em informática, graduado em Ciência da Computação, Pós-Graduando em Comunicação Empresarial e colunista de planejamento e marketing digital do portal Digaí. Fotógrafo por hobbie, possui experiência de 13 anos no gerenciamento de projetos e consultoria de marketing digital. Antigo sócio fundador da Yep, hoje é diretor de Planejamento da Agência Insane.

André Luís Corrêa, 34 anos. Publicitário, designer gráfico com especialização pela ESPM, pós-graduando em Comunicação Empresarial pela Universidade Metodista de São Paulo, com formação nas áreas de Branding, Semiótica aplicada a Marca, Direção de Arte, Comunicação Integrada de Marketing e Marketing Direto, tem 11 anos de experiência no mercado. Antigo sócio fundador da Yep, hoje é diretor de Criação da Agência Insane.

Gustavo Ellero Fernandes, 27 anos. Jornalista, graduado em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo, em 2008, pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), tem experiência em TV e Rádio, além de ser um estudioso aficionado pelo Marketing de Conteúdo. Antigo sócio fundador da InComun, hoje é diretor de Conteúdo da Agência Insane.

Raissa Rossini, 25 anos. Jornalista, graduada em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo, em 2009, pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Desenvolveu projetos na Agência Experimental de Jornalismo da USCS (AJO-USCS) e trabalhou na produtora de vídeos Portal Futuro. Antiga sócia fundadora da InComun, hoje é diretora Administrativa da Agência Insane.


A Insane Marketing e Comunicação está situada em São Caetano do Sul, seu telefone de contato é 2311-4555. Para conhecer melhor o trabalho da agência, é possível acessar o site sejainsane.com.br e o facebook.com/sejainsane.



Marinho apresenta projeto de aeroporto ao ministro da Aviação Civil

A revista Dia Melhor, em agosto de 2013, antecipou com exclusividade algo que o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, confirmou esta semana: a cidade terá um aeroporto. Na ocasião, o chefe do Executivo garantiu que a instalação , além de viável, seria um desafio de sua gestão. “É plenamente possível. Estou convencido de que iremos viabilizar”, explicou.

Dia Melhor antecipou com exclusividade a instalação do aeroporto

 Hoje...

"É plenamente possível", diz Marinho sobre aeroporto
Na última terça-feira (16), Marinho, apresentou ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o projeto do aeroporto de São Ber. O encontro ocorreu na Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, em Brasília, com a presença também do empresário Jairo Cândido e do advogado Edson Asarias, que acompanharam o chefe do Executivo.

A proposta inicial prevê que o aeroporto será voltado para movimentação de carga e aviação executiva, mas pode atender à aviação comercial a longo prazo. Se aprovado, o aeroporto será construído em área na região do Rodoanel, entre São Bernardo e Cubatão, próximo à via Anchieta. 

Agora, o projeto será encaminhado ao 4º Comando Aéreo Regional, em São Paulo, que o enviará ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), órgão que dará o parecer sobre a viabilidade do projeto. "Vamos nos basear no estudo do DCEA para a liberação da construção. Ele (o DCEA) é o que permite essa autorização", afirma Moreira.