quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Mercado de confeitaria e sorveteria se mantém resistente à crise

De Janaina Almeida - InformaMídia Comunicação

É possível que você tenha tido que cortar gastos, esperar para trocar o carro ou adiar aquela viagem dos sonhos. Mesmo aqueles que não foram diretamente afetados pela crise econômica se veem obrigados a diminuir custos devido a redução no poder aquisitivo. Mas, para não deixar a vida sem graça e o cenário caótico, o jeito é se permitir e valorizar pequenos prazeres, como se deliciar com uma bela sobremesa. O gesto de indulgência se reflete diretamente nos resultados do setor de confeitaria e sorveteria. A Blend Coberturas, empresa que há quase 20 anos fabrica coberturas, base neutra e pastas saborizantes para a indústria alimentícia, sabe bem disso. A marca deve fechar 2015 com um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.


Segundo o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria - ITPC, em 2014, o setor registrou crescimento de 8%. Esse ano, o crescimento deve manter-se na mesma faixa, o que é uma grande conquista num ano de tantas retrações. O mercado de sorveteria não fica atrás. De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou de 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros, o que representa uma alta de mais de 80%, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes. A tendência é esse número continuar subindo.

Empresa investe
Como o cenário é promissor, em especial se pensarmos no médio e longo prazo, a Blend Coberturas decidiu andar na contramão e continuar investindo. Uma das oportunidades identificadas com a crise foi o crescimento no setor de boleiras e cakes designers. “Com a retração econômica, muitas pessoas buscam fontes complementares de renda ou mesmo uma nova opção de trabalho”, observa o CEO, Neudo Lambertucci.

Foi por esse motivo que a empresa fez um investimento da ordem de R$ 600 mil em maquinários, suprimentos e matéria-prima para lançar a Linha Petit Blend, dedicada exclusivamente a esses novos profissionais. “O foco dos nossos produtos eram as médias e grandes indústrias de confeitaria, panificação e sorveteria. Com o panorama que se configurou, vimos a oportunidade de lançar uma linha com a mesma qualidade, mas em porções menores, na medida certa para esses pequenos empreendedores”.

A iniciativa deu certo. Menos de seis meses depois do lançamento da Petit Blend, a linha já representa 6% do faturamento da empresa. A perspectiva é que dentro de um ano a representação seja de 20%.

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