quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Café gourmet se consolida no mercado nacional

De acordo com a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café - o consumo de café gourmet cresce cerca de 15% ao ano. A entidade afirma ainda que o setor deve triplicar de tamanho até 2019. Uma pesquisa feita pela Associação aponta que o consumidor está melhorando a sua percepção sobre a qualidade e as diferenças entre cafés. Os tipo gourmet, pouco conhecidos há alguns anos, já são identificados por 37% dos consumidores. E mais: 51% da classe A diz que conhece e aprecia cafés gourmet. 

Além disso, 44% do público responde que estaria disposto ou muito disposto a pagar mais por estes cafés, desde que reconheçam uma qualidade superior. “A Baggio Café entrou para o mercado de cafés gourmet em 2006. Apostamos desde o início nesse segmento e estamos orgulhosos com o fato da consolidação do setor. Mesmo em um ano de economia fraca, conseguimos provar que mercados promissores sobrevivem e, melhor do que isso, crescem”, ressalta Liana Baggio Ometo, diretora Comercial da Baggio Café.

Segmento apresenta perspectivas promissoras | Foto: reprodução
O gourmet provou seu valor, mas o grande destaque do ano fica para o segmento das monodoses, os famosos cafés em cápsulas. Este sim está em franca expansão. Entre 2013 e 2014, houve um crescimento de 52,4% do produto, segundo o Relatório Internacional de Tendências do Café, emitido pela Universidade Federal de Lavras. “Certamente as cápsulas vieram para ficar. Elas são perfeitas, pois além de produzir um excelente café na xícara, são rápidas, práticas e não geram desperdícios. O dia a dia corrido dos brasileiros requer praticidade”, afirma.

A Baggio Café iniciou seu investimento no mercado de monodoses no primeiro semestre de 2014. “Iniciamos nosso investimento nas cápsulas com o objetivo de conhecer melhor esse mercado e trabalhar no aperfeiçoamento do produto e nas adaptações necessárias. Hoje, nossas vendas aumentam a cada mês e é um prazer apresentar aos consumidores a maravilhosa experiência provocada por nossas cápsulas”, comenta.

Para 2016, a ABIC estima que o consumo de café cresça moderadamente. O ritmo do consumo interno leva a Associação a reforçar a sua tese de que é preciso estimular a demanda de café investindo muito mais em marketing, publicidade e diferenciação de produtos. Para a Baggio, 2016 promete ser um ano de grandes mudanças, investimento e inovação. “Mesmo com o atual cenário político-econômico do país estamos otimistas. Acredito que, para a Baggio, será um ano muito positivo, consequência de muito esforço, ações planejadas e visão inovadora”, finaliza a diretora.

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