quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Empresários discutem como atrair novos negócios para o ABC

De acordo com o IBGE, o ABC tem, aproximadamente, 7 mil indústrias e o quarto maior PIB do Brasil, com receita de R$ 70,3 bilhões. Mesmo assim, a taxa de desemprego é de 14%, o que traz uma onda de impactos negativos na cadeia econômica local. O potencial de desenvolvimento é grande, mas o empresariado precisa pensar em maneiras inovadoras para atração de negócios e criação de oportunidades. Estas foram as principais conclusões do seminário “Tecnologia e os caminhos para o desenvolvimento do ABC”, organizado pelo Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul – ITESCS. 

Evento ocorreu no Instituto Mauá de Tecnologia | Foto: reprodução
Cerca de 200 pessoas acompanharam os debates realizados no auditório do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), liderados por representantes das áreas de comércio, serviço e indústria. Foram 04 horas de programação com informações, provocações e troca de experiências, distribuídas em 03 painéis: Economia – Desenvolvimento que gera emprego; Inovações – Soluções para um futuro melhor e Saúde e educação: bases para o desenvolvimento. Houve, também, espaço para um networking qualificado, onde os gestores participaram de duas rodadas de negócios, apresentando conceitos, produtos e serviços.

Na abertura, o reitor do IMT, José Carlos de Souza Junior, fez uma explanação incentivadora lembrando que, muitas vezes, as ferramentas para a inovação já estão disponíveis, mas precisam de um pensamento empreendedor que materialize o processo. “Há alguns anos um de nossos alunos teve a ideia de fazer propaganda nos elevadores utilizando televisores. Os elevadores e os televisores, obviamente, já eram tecnologias bem conhecidas, mas ele encontrou uma finalidade na união dos dois e, hoje, tem uma das maiores empresas do segmento publicitário”, contou o acadêmico.

Para Benício José de Oliveira Filho, que acabou de assumir a presidência do ITESCS, o evento cumpriu o objetivo de trazer inquietação. “O ABC é uma área estratégica, com um dos mercados consumidores mais expressivos do país. A crise chega primeiro e é mais forte aqui. Por isso é tão importante chamar a atenção para o leque de possibilidades e atividades além da indústria automobilística e moveleira”, finaliza.

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