terça-feira, 8 de março de 2016

A crise que não pegou

Por Patricia Toddai, jornalista e fundadora da ToddaiCOM

Cinco em cada 10 notícias vinculada na imprensa são sobre a crise que assola o País. Alguns especialistas estimam dizer que esta é a pior crise econômica dos últimos 15 anos.  Ela atinge todos os setores da economia como indústrias, comércio e serviços, com a demissão de milhares de pessoas. Fico pensando para onde irão esses profissionais? Será que há mercado suficiente para absorvê-los?


"Somos obrigados a nos reinventar", defende Patricia | Imagem: reprodução

Muitos retornam às salas de aula, buscando ainda mais aperfeiçoamento, outros são contratados em empregos temporários, outros vão atrás da estabilidade nos concursos públicos. Escolas especializadas em aulas para os concursados aumentaram em 20% seu faturamento nesta época do ano. Este é um momento, sem dúvida, para olhar por este lado, o lado da superação, da inovação, da criação de novas perspectivas de atuação no mercado, novas abordagens, uso de tecnologia e das redes sociais.

Não tem sido muito difícil de encontrar pelas minhas andanças no mercado, profissionais que largaram empregos estáveis para empreender. Mas em meio à crise? Como pode? Pois é, muitos deles partiram para setores que continuam aquecidos, como o de e-commerce, informática (desenvolvimento de soluções para redução de custos), games e aplicativos para o celular, produtos de beleza, saúde e bem-estar, e assim por diante.

São setores que exploram e aguçam o desejo de ir à contramão do mercado. Além das promoções tradicionais, encontrei em algumas lojas de sapatos, por exemplo, serviços adicionais voltados ao bem-estar do consumidor, tais como investimento em Quick Massage, massagens nos pés e um serviço de café. Em outros pontos, ainda no varejo, encontrei a mistura de lojas de roupas com serviços de bistrôs, onde é possível degustar o prato antes mesmo de comprar por ele.

Na verdade, com a retração do mercado somos obrigados a nos reinventar. Inovar com serviços que possam agregar valor aos negócios, como as redes sociais, ampliando os contatos, tornando sua rede visível com conteúdos atraentes para seu público alvo. A onda agora é não deixar a crise te pegar e inovar. Acredite nisso e vá em frente!


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