sexta-feira, 4 de março de 2016

Comércio eletrônico paulista registra faturamento de R$ 15,1 bilhões em 2015

O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 15,1 bilhões em 2015, queda de 0,6% na comparação com 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em relação aos 26,4% de crescimento registrado entre 2013 e 2014. Os dados - divulgados nesta sexta-feira (4) - são da 2ª edição da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit.

Segundo a Federação, o comércio eletrônico ainda ganha espaço | Foto: Reprodução
O estudo traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no estado, segmentado em 16 regiões. Também são disponibilizados dados sobre os números de pedidos, tíquete médio e variações reais e nominais das vendas do setor.

O varejo online paulista fechou o ano de 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento do varejo, que atingiu aproximadamente R$ 436,1 bilhões no ano. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%.   

Segundo a Federação, o comércio eletrônico ainda ganha espaço por causa da mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis, mas também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Além disso, a disseminação das compras pela internet -  mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda -  perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise.

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