terça-feira, 31 de maio de 2016

Comércio eletrônico não favorece faturamento da micro e pequena indústria

Da Redação

A relação e comunicação de micro e pequenas indústrias de São Paulo com clientes são os novos tópicos de estudo do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (MPI) de São Paulo (Simpi) junto ao Datafolha. Os dados estão sendo divulgados pela primeira vez na 38ª rodada do Indicador de atividade da micro e pequena indústria e destacam que 61% das MPIs possuem site próprio, mas somente 16% realizam vendas online. 

A forma com que estas as MPIs fecham negócios com seus clientes justifica a baixa participação do setor em vendas online (comércio eletrônico). Para 58% dos empresários do setor, a negociação direta com o consumidor é a melhor forma de venda. Um quarto, 23%, vende diretamente para o comércio e distribuidores, enquanto 16% vendem diretamente para indústrias. Estes clientes costumam estar próximos das indústrias - 60% residem na mesma cidade e apenas 10% fora do Estado de São Paulo. 

Mídias digitais

As vendas eletrônicas não são um ponto forte para o setor. Enquanto 84% não faz comércio eletrônico, a pequena parcela que se arrisca não vê grandes resultados no faturamento mensal. Dos 16% de MPIs que vendem serviços ou produtos pela internet, somente 9% tem lucros significativos. Outras 5% consideram a participação das vendas muito pequenas no faturamento e as outras 2% classificam os resultados como médios. 

A fraca atividade nas vendas não destaca a internet como uma aliada dos negócios. Quando se fala em divulgação da empresa, as redes sociais como Facebook, Youtube e Instagram são os meios mais utilizados por 49% dos empresários. Em seguida os panfletos e folders promocionais, os meios de comunicação em geral (jornal, TV, rádio e sites) e depois a participação em eventos e feiras. Para o presidente do Simpi, Joseph Couri, o uso da internet tende a crescer entre os micro e pequenos empresários. “É um recurso que agrega valor ao trabalho”, argumenta.



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