terça-feira, 26 de julho de 2016

Ferramentarias debatem desafios do setor em São Bernardo

Da Redação

São Bernardo do Campo sediou, na última sexta-feira (22), o 9º Encontro Nacional de Ferramentarias (Enafer). Cerca de 300 empresários, gestores e profissionais da indústria automotiva, especialmente de ferramental, participaram do evento, realizado no SENAI Mário Amato. Políticas federais para o setor produtivo, experiências bem sucedidas, inovação, desafios, história e futuro das empresas da área foram temas pautados durante o dia.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (ABINFER) destacou a importância de São Bernardo do Campo no setor e ressaltou os objetivos do evento. “São Paulo é o maior polo de ferramentarias do País, com cerca de mil empresas. São Bernardo do Campo é logisticamente o centro deste adensamento. Para nós, foi uma satisfação trazer o Enafer para cá. O objetivo do evento é promover integração, a troca de culturas, de possibilidades, das melhores práticas, sendo, dessa forma, uma experiência benéfica para todos”, afirma. 

Evento reuniu empresários, gestores e profissionais da indústria automotiva | Foto: Max Schwoelk

Presente na abertura do Encontro, o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, professor Joaquim Celso Freire, falou sobre a importância do debate para estimular a busca por soluções, especialmente neste momento desafiador para a economia do País. “Também devemos lembrar que os assuntos aqui colocados estão permanentemente em pauta na região por meio do Arranjo Produtivo Local de Ferramentaria do Grande ABC, grupo que faz importantes contribuições ao setor”.

Indústria automotiva e inovação em pauta


Destaque da programação, a diretora do Departamento das Indústrias para a Mobilidade e Logística do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Margarete Gandini, apresentou resultados do atual ciclo da política automotiva e desafios que se colocam para o próximo ciclo. “O que se destacou no atual ciclo foram os avanços em termos de Pesquisa e Desenvolvimento e a parte da eficiência energética. Temos a clareza, entretanto, de que precisamos avançar mais nessas linhas, especialmente frente aos grandes desafios tecnológicos que se colocam para a indústria na próxima década”, declara.


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