quarta-feira, 27 de julho de 2016

Maccarios comanda reestruturação do Sindibeleza

Por Vitor Lima

O Sindicato dos Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras de Santo André e Região do ABC (Sindibeleza) passa por um momento de reestruturação. A nova diretoria, composta por cerca de 15 membros e encabeçada por Eduardo Maccarios, assumiu a instituição em dezembro passado e, desde então, trabalha na reorganização da instituição. 

Conforme conta o próprio Maccarios, a principal dificuldade da nova diretoria no início desta gestão – que se encerrará em dezembro de 2019 – foi colocar a documentação do Sindibeleza em dia. Este é só um dos desafios que deverão ser superados pelo presidente no processo de reestruturação do sindicato. O foco, neste momento, é definir o local da nova sede. A diretoria movimenta-se à procura de um espaço no centro de Santo André com aproximadamente 100 metros quadrados, onde funcionará o escritório do sindicato, além de um espaço para palestras e demais eventos voltados à classe. 

Maccarios está à frente da nova gestão e presidirá o sindicato até 2019 | Foto: Hugo Silva
Com a nova sede definida, talvez, ocorra o momento mais difícil do processo de retomada da instituição: reativar e unir os associados da região. “Será necessário trabalho árduo para que as pessoas confiem no nosso trabalho”, reflete o presidente. No entanto, Maccarios – que possui 40 anos de experiência na área, foi um dos fundadores do Sindibeleza e é o proprietário do Maccario’s Cabeleireiros – não se assusta com os desafios e demonstra otimismo. 

Entre os planos do presidente, estão a criação de um novo portal para o sindicato e a valorização e apoio aos donos dos salões de beleza, por meio de consultorias e palestras de orientação profissional. Além disso, o dirigente também estuda a criação de um conselho composto pelos grandes salões da região para auxiliar a diretoria nas tomadas de decisões. 

Sobre a conjuntura atual do segmento, Maccarios afirma que “não estamos em uma crise”, mas sim em “época de recriação”. “A profissão cresceu muito, mas desordenadamente. (O setor) decaiu em qualidade e falta mão de obra qualificada”, pondera. A estimativa do Sindibeleza é que existam 4.500 salões no ABC, que empregam, aproximadamente, 45 mil pessoas.



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